A rotina e o ato de não pensar

Uma vez vi um quadro, uma imagem de um texto do Papo de Homem, que tinha a seguinte frase: “rotina é o hábito de se negar a pensar”. Achei curioso, pois nunca pensei em rotina dessa forma. Quando reflito sobre essa palavra e o que ela significa, sempre associo àqueles cronogramas que insistimos em fazer para definir o nosso dia. Nunca funciona… Pelo menos, não para mim.

Porém, ao longo da pesquisa que fiz para escrever os textos do tema desse mês, percebi que o hábito de fazer uma coisa sempre do mesmo jeito tem significados relativos. Para alguns, realmente é anotar o seu dia inteiro em um caderno e segui-lo. Para outros, o que importa é não deixar de fazer aquilo o que você se propôs. Já o meu favorito, é fazer as coisas em uma certa sequência, não importando se começou às 16h da tarde.

Seja lá qual for o jeito de se pensar em rotina, é inegável que, mesmo quando não estamos pensando em fazer algo rotineiramente, já temos um padrão para realizar as coisas. Isso também pode ser considerado rotina, não é? Mesmo os nossos maus hábitos, como deixar de tomar café da manhã e já começar o dia, significa um tipo de rotina.

Enfim, neste mês de novembro, eu resolvi discutir um pouco sobre os nossos ideais de rotina. Falarei sobre o próprio conceito e também apresentarei rotinas de alguns escritores. Por fim, algumas dicas de como estabelecer a sua.

Bem, é isso.

Fique atento aos próximos textos.

Até.